segunda-feira, 18 de novembro de 2013

E a noite está apenas começando...

Mundo vazio...
Um leva e depois o outro traz
Um é prazer, outro é disciplina

O diamante corta o olho
A multidão atrás foi à loucura
Estranhos tão perto
Não tive o dia perfeito
Me leve 
Me faça entender
Até agora ouço isto alto...

Vivendo num...
Um é devoção, outro é apenas o anel
Um é um instante, outro leva alguma vontade

Apenas restava retribuiir o elogio
Arriscarei minha sorte
Mas quando a noite não está preparada pra você
É um sentimento que os cães sentem...
E a alguns dias decidi que tenho algum tempo
Não, não é uma surpresa...

Em um mundo....
Um dá vida e outro te faz matar
Um pro meio e outro pro final
Desejo e recompensa
Prazer de longo e curto prazo

sábado, 28 de setembro de 2013

(de)graus de habilidade

Mão única
Que leva pra longe
De volta pra casa

Um poste aceso
Luz branca
Piscando sem parar

Dia nascendo
Novo céu
As estrelas de hoje à noite

Devo ficar ou fugir pra longe
Deixar pra trás
!?

Tempos assim...
A viver de novo
Outra e outra vez

domingo, 30 de junho de 2013

Um velho enferrujado...

Pingos de chuva caíram sem raiva
Olhos e pele semicerrados
Como o cinza escuro metálico inanimado e frio. 
Outra chama da minha cara remanescente da distância.... 

Você está aqui para a perfuração do coração (?)
Incisões precisas
Anestésicos sonhos 
Estão quebrados como um relógio que precisa de reparos
Vidro quebrado, cara quebrada, sonhos estão.

Face exposta à espera de ser ferida... 
Ferido como um amigo
Que aliviou sua dor matando, 
Não deixando matá-lo. 
Idos e esquecidos, brilhos ...

Meu estômago se sente podre
Meus sapatos estão encharcados
Minhas meias são todas de algodão
Minhas entranhas são pretas do cigarro

Nessa noite os fantasmas lamentaram no vendaval
Com seus gritos agudos, numa lua crescente
Com uma foice que pastava contra a pele...
Suave
Minha respiração embaçou a janela
Para que deixasse a noite respirar dentro de mim
Mais uma vez
Os fantasmas no meu quarto...
Ouvi seus gritos
Sussurros incessantes cantando como música aos meus ouvidos.
Um flash da vida como um relâmpago elétrico ofuscante azul me lembrou de mim.
E cada canção maldita é foda mesmo
Desliza tão suave através da chuva
Como um outro lembrete intrusivo 
Das coisas que eu esperava que estavam muito longe.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Amanhã...

Buzinas!
Cadê o outro???
Cadê?
Me dê!?
Jogou fora?!?!
Buzinas e fogos e verbos...
Todos desmantelados no ar...
Cadê o outro???
É agora?
É só papel jogado fora...
No chão!
Palavras em simetria ímpar
Vestígios de solidão!
Vestígios...
Abrem-se as portas,
Abrem-se as janelas
E a face do luminado espelho
Nada diz.
[Pancadas medonhas do relógio (tic-tac-tic-tac...)]
Desmontada mesa amarela e vermelha
Com todos aqueles
Livros,
Computadores,
Jornais,
Papéis,
Cartas,
Discos,
E fotografias...
Dentro de um liquidificardor gigante....
Portas e janelas abertas
Pois futuro escorrega
Através de nossas mãos...
...
Cadê?
Onde!?!?!?