quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Curva da paixão cega me deixa

Venha e me deixe
descobrir o que há de melhor em seu corpo.
Me deixe ir ao além,
vou e te levo.
Eu, você e mais ninguém.

Nesse trem de arrepios e palavras benditas,
não me esqueço de me deixar entorpecer.
Belas são as curvas entre o teu ombro e umbigo,
um caminho perdido cheio de altos e baixos.

Perigo? Atrai!
Suspiro? Atrai!
Vontade? Atrai!
Me deixa então

Entrar na contra-mão,
sem medo, sem freio e sem cinto.
Me machucar na famosa faca cega da paixão, eu me corto.
Então me deixa?
Me deixe então!

Ah, me deixe.

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