sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pode ser qualquer coisa!

1- Coisa
Mas porque tanta coisa?
A vida passa
As pessoas (cadessem?)
O dia amanhece
O gato, sem se importar, lambe-se!
Astuto e preciso!
As pessoas vão,
A solidão fica
Viva a solidão!
Solidão sólida!
O gato astuto
As coisa ou mais...
Há coisas!
Há!
Tudo que é novo transcende!
Velhos apodrecem.
E tudo continua sempre como foi!
As coisas grandes são destinadas aos grandes; os abismos para os profundos; delicadezas e caprichos às almas delicadas e, em geral, as coisas raras aos incomuns.

2-Vontade.
Ser humano?
Ser livre?
Ser?
Ser?
Vontade!
Verdadeira vontade!
Amor.
Nada.

3-Agora que todos se foram!
Agora que todos se foram
Não há nada! Absolutamente nada!
A tentativa ilusória de essência das coisas é proporcionalmente igual ao vasto precipício das asneiras corriqueiras... aos sonhos... aos pesadelos... ao vício... ao crime e, sobretudo, à linguagem metafórica e descontente... do amor.

4- Que droga!
Drogas! Drogas! Drogas!
Eu sou apaixonado pelas drogas.
A droga do caos!
A droga hilária.
A droga cansativa
A pejorativa!
Ow drogas.
Aqui, ali, diante, de frente, demais, demais, demais
Drogas!
O amor é uma droga!
Os alicerces são drogas...
E a verdade é a droga que me conduz para além do bem e do mal.

Odeio quando as virtudes se resumem em prazer em prol do artifício.
Odeio ter que aceitar as voltas e vira-voltas dos que transpiram (aflipaso?) mesmo sabendo o que não é.
Odeio ter que ser isso...
Qualquer coisa que lhe faça permanecer!
Tudo seria bem mais fácil se a ambição ou qualquer outra coisa consumisse o coração de todos os pequenos homens!

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