terça-feira, 22 de março de 2011

Fundo do oceano, onde fiz minha casa...

Você está pra cima com o nascer do sol
E pra baixo quando acaba.
Com a excelência da indústria
a diligência de livrar-se.
Minha angustia afundou como talheres finos. Aqui.
Prostitutas, jogos de azar e vinho...
isso soa tão ridículo!
Estávamos de mãos dadas,
os pés descalços na areia
e a sobrecarga de gaivotas brancas no ceu nublado,
quando minha voz quebrou feitico do silencio:
"Eu nunca poderia me separar de voce sem um bom motivo 
e embora eu nunca o tenha ... eh sempre bom ter opcoes."
Nunca ninguém diz
o que realmente pensa
quando há tanta coisa -ou tanto nada- em jogo.
Afundei.
Olhei para cima e eram 30m de agua.
Desci rapido.... fulminante.  
Feitiço das aguas.
Fundo, claro, desengano.
Onde as sereias nos ensinarão
como respirar a linha que agora divide
ação e apatia.

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